Bando AfroMacarrônico: samba sem mancar
Por Silvio Luz
Sambas, lundus, jongos, batuques, fox trots, cumbias, rumbas, boleros, emboladas, jazz, macumbas e modas de viola. Essa é a mistura e a base de toda a musicalidade do Bando AfroMacarrônico, liderado pelo músico Kiko Dinucci, que também tem outros trabalhos marcados pela valorização do samba e das raízes. Nesta quinta-feira (30/04), véspera de feriado nacional, o grupo se apresenta no Itaú Cultural, com entrada franca, às 20h.
Rainha das Cabeças, por exemplo, é uma música que se sobrepõe e brilha por si própria na seleção que o grupo fez para o MySpace. A construção percussiva dela é ímpar e deixa o ouvinte de queixo caído. Passe por lá e ouça. E tire os móveis de perto para sair sambando pela casa, com a canção Samba Manco.
O último disco do Bando AfroMacarrônico - formado em 2001 - é o Pastiche Nagô, lançado no ano passado pelos selos paulistano Desmonta e americano One Cell Records, com produção de André Magalhães e participações de Maurício Takara, Meno del Picchia, Bocato, Renato Anesi, Alex Macedo, entre outros. O CD ressalta e frisa a importância da herança africana dentro da nossa cultura, valorizando também os ritmos latinos e a religiosidade que veio com os negros escravos para cá.
O Bando Afromacarrônico é Douglas Germano (cavaco e voz), Dulce Monteriro (voz), Railídia (voz), Julio Cesar (percussão) e Rafael y Castro (bateria), além de Kiko Dinucci (violão e voz), que também é cineasta, artista plástico, desenhista e outras artes que imaginar. Clique aqui para ler notícia sobre o grupo no Yahoo, publicada no final de fevereiro.
Dia 30/04, às 20h.
Entrada franca (senha distribuída com meia hora de antecedência. Para garantir a ordem da fila, será distribuída pré-senha com duas horas de antecedência).
Itaú Cultural - Avenida Paulista, 149; (11) 2168-1776; www.itaucultural.org.br
quinta-feira, 30 de abril de 2009
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Diz aí. Aqui você pode. Sem amarras e sem açoites.