sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A Luz Negra de Takai

Vocalista do Pato Fu segue com turnê do novo DVD

Crédito: Divulgação

Por Silvio Luz

Em julho último, a cantora Fernanda Takai lançou o DVD solo Luz Negra, no qual reúne os grandes sucessos de Nara Leão e mais algumas canções inéditas. O trabalho é resultado do bem sucedido álbum Onde Brilhem os Olhos Seus. Neste sábado e domingo (31/10 e 01/11), ela sobe ao palco do Tom Jazz, em Sampa, dentro da programação do projeto Sons da Nova, da rádio de MPB Nova Brasil.

No repertório não vão faltar canções como Diz Que Fui Por Aí (Zé Keti e Hortênsio Rocha), Com Açúcar, Com Afeto (Chico Buarque), Insensatez (Tom Jobim e Vinícius de Moraes), entre outras preciosidades da música popular brasileira. O inusitado do show fica por conta das versões de There Must Be An Angel, do Eurythmics, Ordinary World, de Duran Duran, Ben, de Michael Jackson, Kobune, versão em japonês do clássico O Barquinho e Sinhá Pureza, do músico paraense Pinduca.

Na ocasião, Takai será acompanhada por muitos integrantes do Pato Fu, que formam a banda que a acompanha nos shows que reverenciam a produção de Nara, como John Ulhoa (guitarra, violão e vocais) e Lulu Camargo (teclados). Mariá Portugal (bateria, percussão e vocais) e Thiago Braga (baixo e violão) completam o time.

Para ouvir algumas músicas de Nara na voz de Fernandinha, clique aqui.

Dias 31/10 e 01/11, às 22h.

Ingressos: R$ 60,00.

Tom Jazz - Avenida Angélica, 2.331, Higienópolis; (11) 3255-0084; www.tomjazz.com.br

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Teatro e Serenata

Trovadores Urbanos cantam e encantam na janela

Crédito: myspace.com/trovadoresurbanos

Por Silvio Luz

A tradição da serenata ao pé da janela da amada, ou amado, não morreu. O grupo Trovadores Urbanos vai apresentar gratuitamente uma hora de canções de amor no foyer do Teatro Anhembi Morumbi, em Sampa, neste domingo (01/11), às 18h, no encerramento da temporada de dois meses da peça A Comédia dos Erros, inspirada na obra homônima de Shakespeare.

Entre as canções do repertório dos Trovadores estão Eu Sei que Vou te Amar (Vinicius de Moraes e Tom Jobim), Como é Grande o Meu Amor Por Você (Roberto Carlos) e Carinhoso (Pixinguinha e João do Barro). Depois da apresentação, o público vai poder assistir à peça (com ingressos a R$ 40,00), que narra os enganos dos diálogos entre dois irmãos gêmeos.

O grupo Trovadores Urbanos (clique aqui para ouvir serenatas no MySpace) fez sua primeira apresentação no Dia dos Namorados, 12 de junho de 1990, resgatando esta tradição e emocionando pessoas que, aos poucos, foram se desacostumando a este tipo de manifestação afetiva, principalmente numa cidade grande como São Paulo.

Os quatro músicos Maída, Juca Novaes, Eduardo Santhana e Valéria, seresteiros desde a infância, também fazem serenatas sob encomenda. Tocam e cantam em homenagens e comemorações diversas, sempre levando o romantismo em suas músicas. Já fizeram shows por todo o Brasil e também no exterior, e, na discografia, já têm seis CDs lançados.

Dia 01/11, às 18h.

Entrada franca.

Teatro Anhembi Morumbi - Rua Dr. Almeida Lima, 1.134, Brás; (11) 2081-5924/2872-1457; www.teatroanhembimorumbi.com.br

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Humor ácido

Cartunistas Paulo e Chico Caruso unem política e riso

Crédito: auditorioibirapuera.com.br

Por Silvio Luz

A sátira e o humor ácido, muitas vezes, surtem mais efeito do que as críticas sérias e rígidas. É nesta linha que os irmãos cartunistas Paulo e Chico Caruso sempre trabalharam. Agora, o espetáculo do riso sai das páginas dos jornais e cai de pára-quedas no palco do Auditório Ibirapuera, em Sampa, nesta sexta e sábado (30 e 31/10). Numa hilariante homenagem ao Ano da França no Brasil, os dois se apresentam com a banda chamada Hugo Chaves de Cadeia e sus Morales sin Correas con Zelaya en Honduras Penas Nicarágua vão rolar (ufa!).

O espetáculo recebe o nome de "Brasil, Saindo à Francesa - De D. João a Napoleão, 200 Anos de Esculhambação" e apresenta composições jazzísticas regadas com o melhor da sátira política improvisada por seus integrantes. Paulo e Chico fazem uma irreverente retrospectiva de temas históricos que levam à corrupção brasileira, divididos em cinco momentos: Brasil Colônia, França no Brasil, Nação sem Noção de Nação, Novo Mundo Velho e o Grand Finale, com a música 500 anos de Corrupção.

A dupla, que não perdoa ninguém com suas charges, sobe ao palco acompanhada do também chargista Aroeira, Nanando, Sergio, Fernando Barros e Luis Manoel Guimarães.

Dias 30 e 31/10, às 21h.

Entrada: R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia-entrada).

Auditório Ibirapuera - Avenida Pedro Álvares Cabral, s/nº, Portão 2 do Parque do Ibirapuera; (11) 3629-1014; www.auditorioibirapuera.com.br

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Mamelo Sound System

Sexta Sonora: show mistura hip-hop, dub e jazz

Crédito: Divulgação

Por Silvio Luz

Com rimas fortes e contestadoras, o hip hop do Mamelo Sound System também abre novos horizontes para o gênero. Rodrigo Brandão e Lurdez da Luz, acompanhados dos instrumentistas Prof. M. Stereo e DJ PG, também passeiam pelo dub jamaicano e pelo jazz. O grupo se apresenta nesta sexta (30/10), às 20h, no Centro Cultrural da Juventude, em Sampa, dentro da programação do Sexta Sonora e Outubro Independente. A entrada é gratuita.

O nome Mamelo Sound System é uma referência aos grupos que animavam festas e bailes na Jamaica, e o primeiro disco, homônimo, saiu em 2000 com participações bem especiais, como Nação Zumbi, Mundo Livre S/A, Paula Lima, DJ Marky, a dupla Thaíde & DJ Hum e o MC Rappin’ Hood. Em 2006, a banda lançou outro álbum, o Velha-Guarda 22.

Na entrevista abaixo, concedida a este repórter no começo do ano, Rodrigo Brandão fala sobre o papel do grupo no cenário musical brasileiro, letras conscientizadoras, parcerias, entre outros assuntos.

Qual o papel do Mamelo Sound System no hip hop brasileiro? Em matéria de som, muitas vezes aqui no Brasil costuma-se valorizar mais o hip hop que vem de fora do que o tupiniquim, não?

Rodrigo Brandão - Nosso papel é transformador, porque muita gente que não ouvia rap nenhum passa a ter um contato amistoso com o gênero depois de entrar em sintonia com a nossa música. Sobre a valorização maior dos gringos perante os nativos é real, mas se explica: realmente é bizarra a diferença. Para cada disco bom de rap que sai aqui, lá são 100 ou mais - tão bons ou melhores que os daqui. Fora isso, tem um bloqueio surdo, porque é raro encontrar espaço na mídia em geral pro hip hop daqui. Realmente se trata de uma forma de arte que caminha aos trancos e barrancos, mas estamos aí para criar novas realidades.

Vocês já fizeram parcerias com diversos músicos brasileiros. Ainda falta alguém com quem gostariam de trabalhar, compor uma música ou fazer um show juntos?

Rodrigo Brandão - Podicrê. Parafraseando o Rei, "são tantas emoções" que a gente já teve a bênção de saborear que, principalmente, nos dias cinza elas nos ajudam a seguir em frente. A maioria das pessoas que admiro já fez som com a gente, de Hurtmold a Céu, passando pelo Akin, Espião, a rapa da Nação Zumbi sempre, só para citar os mais próximos. E mesmo assim a lista de músicos com quem sonhamos compartilhar palco e/ou estúdio é grande demais para citar aqui, mas posso falar de alguns, como Flora Purim, Martinho Da Vila, Wilson Das Neves, Bebeto (Tamba Trio), Siba, Alessandra Leão, Sanny Pitbull, Dom Salvador, Hermeto Paschoal e o Mano Brown.

As letras do grupo falam sobre conflitos, cidade grande, injustiças, só para ficar em alguns exemplos. Qual o principal objetivo de vocês com as composições? De quem são as letras?

Rodrigo Brandão - As letras são sempre escritas pela Lurdez e eu, mas às vezes rola de algum convidado também entrar com um verso. Zulu/Zumbi, por exemplo, foi assim. O Jorge Du Peixe escreveu a parte dele toda. E o nosso objetivo é injetar imagens que destoam do padrão consumista e corporativista vigente e que bomba na cabeça da população continuamente. Mas fazer isso de modo divertido, não como uma palestra, aula ou pregação. A busca é a elevação, a evolução espiritual, mas como diz um som antigo do Zero Quatro, "eu só poderia crer num Deus que dançasse". Então é como diz o refrão: "festa pelo direito de luta/luta pelo direito de festa". Beastie Boys e Public Enemy em mash-up pós-Matrix.
Qual a melhor definição para o afro-futurismo que vocês produzem? Seria uma espécie de vanguarda da música hip-hop que exalta as raízes africanas?

Rodrigo Brandão - Para mim tem a ver com o uso dos tambores, orgânicos e sintéticos, como fundação para um som de raízes profundas e antenas potentes, cuja alquimia sempre contém ingredientes psicodélicos. Tipo dançar break nos anéis de Saturno ouvindo um loop tridimensional do mais formoso ponto de macumba.
Aproveitando a pergunta, qual a importância de se valorizar a cultura e a música africanas e contribuir com uma parcela para o conhecimento de nossas principais influências?

Rodrigo Brandão - É aquela coisa que os ancestrais diziam sobre "aquele que não sabe de onde vem, não sabe para onde ir". E eu vou com Jorge Ben, o negócio é África-Brasil na cabeça!

Para ouvir músicas do Mamelo Sound System, acesse a página oficial do MySpace.

Dia 30/10, às 20h.

Entrada franca.

Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso - Av. Deputado Emílio Carlos, 3.641 (ao lado do terminal Cachoeirinha); (11) 3984-2466; escuta.estudiolivre.org

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Tom Zé

Irreverência e paisagens sonoras aportam no SESI

Crédito: dynamite.terra.com.br

Por Silvio Luz

Mesclando jovens revelações brasileiras com renomados nomes de nossa música, o projeto Quartas Musicais, do Teatro do SESI SP, apresenta nesta quarta (28/10), às 20h, o irreverente Tom Zé, com o show Estudando a Bossa - Nordeste Plaza. Com críticas sociais e econômicas e uma forte ligação com os jovens, o músico consegue fazer muito mais do que música, mas também é capaz de construir reflexões por meio do humor e das letras diretas e sarcásticas.

Sobre o movimento musical que marcou a década de 60, Tom Zé diz: "Foi a bossa nova que construiu a Ponte Rio-Niterói. Os princípios musicais, as ‘terminações femininas’ aplicadas à ponte resolveram problemas, permitindo uma engenharia ritmada que modificou as águas cariocas", associando o gênero aos elementos arquitetônicos do Rio.

Antes de cair de cabeça no estudo da bossa, Tom Zé voltou seu olhar para a história do samba e do pagode em disco anteriores. Em 2007, ganhou os prêmios Shell e Toddy pelo álbum Danç-Êh-Sá, elaborado a partir de uma pesquisa que aponta a obsessão da juventude em relação à música eletrônica e aos comportamentos hedonistas. Para ouvir algumas de suas canções, clique aqui.

Tom Zé sobe ao palco do Teatro SESI acompanhado da banda formada por Lauro Léllis (bateria), Renato Léllis (baixo e vocal), Jarbas Mariz (percussão, bandolim e vocal ), Cristina Carneiro (teclados e vocal), Daniel Maia (guitarra e vocal) e Luanda (voz).

Dia 28/10, às 20h.

Entrada: R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia-entrada).

SESI SP - Avenida Paulista, 1.313, em frente à estação de metrô Trianon-Masp; (11) 3146-7405/7406; www.sesisp.org.br/centrocultural

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Entrevista - Paloma Parentoni

De tudo um pouco: produtora cultural sacode BH

Crédito: Divulgação

Por Silvio Luz

Não é de hoje que a mineira Paloma Parentoni faz de tudo um pouco em Belo Horizonte. Além de ser produtora musical e cultural, ela também assume as pick-ups em algumas festas - ao lado de Ricardo Koctus, baixista do Pato Fu -, dança, produz videoclipes, fotografa e toca no bloco de percussão Trovão de Minas - grupo de estudos da cultura popular - e o que mais vier em sua cabeça. Nesta semana, ela lançou o videoclipe Aqui, Ali, da cantora Roberta Campos. A direção primorosa deixou o clipe com acabamento singelo e lúdico.

A técnica utilizada foi a do Stop Motion, apenas com fotografias. O trabalho, que demorou três meses para ser finalizado, apresenta cenário de sucata feito pelo grupo Movimento Sucatrália. Além de Parentoni, participaram da produção Manuel Horta e Gabriel Caram. Veja o vídeo ao final do texto, mas antes confira uma entrevista exclusiva com Paloma Parentoni, na qual fala sobre videoclipes preferidos, carreira, fotografias, filmes e muito mais. Confira:

Como surgiu a ideia de usar casinhas e prédios feitos com caixa de papelão e outros objetos reciclados no clipe Aqui, Ali, de Roberta Campos?

Paloma Parentoni - A técnica do vídeo é stop motion. Uso somente fotografia e nunca liguei uma filmadora na vida. A vontade de fazer vídeos e o conhecimento da fotografia me incentivaram a trabalhar desta forma. A ideia do cenário é toda do Sucatrália. Na primeira reunião eu queria umas florzinhas que vi no Flickr deles. Daí o Pedro, que é o representante do grupo aqui no Brasil, me ofereceu o cenário todo. A minha primeira ideia era que fosse uma cidade, o resto foi por conta deles. Cheguei um mês depois na casa do Pedro e tinha lá, prontinha, uma cidade inteira.

Você já participou como atriz em videoclipes (como no do Koctus). Procura imprimir sempre alguma marca pessoal mesmo quando não está em frente às câmeras?

Paloma Parentoni - Sou vaidosa. O Koctus brinca que vai ter um momento que vamos ter que trocar de papéis... ele virar meu empresário e eu assumir definitivamente o papel de artista.

O que acha dos videoclipes que só apresentam a banda tocando?

Paloma Parentoni - Acho legal também. Mas não tenho nenhuma intenção de trabalhar com este formato.

Qual videoclipe você gostaria de ter produzido?

Paloma Parentoni - Strawberry Swing, do Coldplay (clique aqui para assistir), e também o Her Morning Elegance, da Oren Lavie (veja aqui). Esse queria ter atuado e produzido, acho sensacional!

Há um bom tempo o videoclipe já passou pela fase de ouro, que aconteceu na época da estreia da MTV no Brasil. Qual papel ele tem hoje?

Paloma Parentoni - Sempre me perguntam isso. Li uma entrevista na revista Outracoisa com o título "O vídeoclipe morreu". Faço vídeos por gostar de fazer, não tenho maiores intenções. Se não tivesse o Youtube, talvez exibiria na minha casa, para os amigos. Não sei classificar o papel do videoclipe hoje. Na minha vida, ele serve pra presentear com imagens as músicas e artistas que eu gosto. Deixo o rumo que os vídeos vão tomar por conta deles mesmos. Até agora estou indo bem. Sempre usei textos e trechos de músicas em minhas fotografias, por exemplo. No meu Flickr dá pra ver isso. Tento fazer o mesmo com os vídeos.

Você produz shows e espetáculos, dança, toca tambor e produz clipes. O que você tem vontade de fazer e ainda não fez? Cinema, assumir os microfones...

Paloma Parentoni - Tenho vontade de entrar mais na área do audiovisual, trabalhar com TV, documentário, cinema, etc., seja atuando ou produzindo. Assumir microfones para cantar não. Já fui apresentadora em um festival de BH, mas cantar realmente sei que não é pra mim. Tenho vontade de um monte de coisa, acordo todo dia querendo uma coisa nova, tenho uma inquietude que não passa, parece que busco algo que nunca vai chegar, tudo pra mim é novo, tudo quero saber. Talvez por isso tenha tantas vertentes artísticas. Trabalho 14 horas por dia, faço produção, aula de dança, monto sets de discotecagens, crio os roteiros, toco meus tambores, reúno com os amigos pra pensar novas coisas, assisto tudo de teatro e dança que tem na cidade e por aí vai... No fim do dia, como toda mulher, reclamo que não tenho tempo pra nada (risos).

Que obra audivisual não sai da sua memória? Como surgiu o interesse pelo registro de imagens?

Paloma Parentoni - Dois filmes não saem da memória: Uma Vida Iluminada (título em português), do diretor Liev Schreiber, e Frida, com direção de Julie Taymor. Venho assistindo aos pedaços de Frida e lendo muito Clarice Lispector para terminar o roteiro do próximo videoclipe, que capta em imagens a música Casa Vazia, de Ricardo Koctus. Aos 15 anos, pedi de presente a primeira câmera fotográfica. Desde então fotografo toda semana, comprei vários livros e fui estudando tudo sozinha. Uma boa imagem pode mudar o rumo do seu dia.

Para conhecer um pouco mais o trabalho da produtora cultural Paloma Parentoni, acesse seu MySpace. No twitter dela, também há diversas atualizações e novidades.

Assista agora ao videoclipe Aqui, Ali, de Roberta Campos, e aguarde as próximas direções de Parentoni:


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

People Under The Stairs

Dupla americana vem pela primeira vez ao Brasil

Crédito: Divulgação

Por Silvio Luz

Pela primeira vez no Brasil e apresentando disco inédito, a dupla norte-americana People Under The Stairs traz sua sonoridade hip-hop para o Espaço + Soma, em Sampa, neste sábado e domingo (24 e 25/10). Thes One e Double K se apresentam na casa de shows localizada na Vila Madalena, usando e abusando de samplers de rock e jazz e levando muito humor e rimas diretas para o público paulistano.

Esta é a primeira viagem da dupla depois de lançar o sétimo álbum de estúdio, Carried Away, na semana passada. E os americanos de Los Angeles já sentiram a vibração dos brasileiros no primeiro show em terras tupiniquins, na última terça-feira, no Clash Club. E prometem, animados e nem um pouco modestos: farão um dos melhores shows de hip-hop que o Brasil já viu.

Com ingressos a R$ 30,00 - vendidos no local do show e na loja Maze Skateshop -, os shows vão trazer também diversas referências da dupla, como Jungle Brothers, Biz Markie e A Tribe Called Quest. É esperar para ver. A contar pela empolgação, Thes One e Double K vão sempre incluir o Brasil como rota prioritária em suas turnês.

Clique aqui para ouvir PUTS no MySpace.

Dias 24/10, às 21h e 25/10, às 20h.

Ingressos: R$ 30,00 (à venda no local e na Maze Skateshop - Rua Augusta, 2.500, 11 3060-8617).

Espaço + Soma - Rua Fidalga, 98, Vila Madalena; (11) 3034-0515; www.maissoma.com

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Balangandãs

Ná Ozzetti reverencia compositores brasileiros

Crédito: Divulgação

Por Silvio Luz

Desde o começo da carreira, a cantora Ná Ozzetti se interessou pela sonoridade e estrelas da música brasileira das décadas de 30 a 50. Seu último disco, Balangandãs, traz canções de Assis Valente, Synval Silva, Ary Barroso, Dorival Caymmi e Braguinha. Não é mero saudosismo, é respeito pela criação genial de importantes compositores brasileiros. É isso que Ozzetti transmite em seu show neste sábado (24/10), no Teatro do Sesc Pompéia, em São Paulo.

O Balangandãs não foge do que Ná Ozzetti sempre valorizou em sua produção musical. No show, além das canções do CD, serão apresentadas Boneca de Piche (Ary Barroso/Luiz Iglesias), Fon-fon (João de Barro/Alberto Ribeiro) e Taí (Joubert de Carvalho). Para os arranjos e música do álbum, construído coletivamente, ela convocou os músicos Dante Ozzetti (violão), Mário Manga (guitarra, violoncelo e violão tenor), Sérgio Reze (bateria) e Zé Alexandre Carvalho (contrabaixo acústico).

Rumo

Desde quando integrou o grupo Rumo, Ná Ozzetti se empenhou em pesquisar as canções "lado B" de nomes fundamentais da nossa música, como Noel Rosa, Lamartine Babo e Sinhô. Chegou, inclusive, a gravar um disco com estas canções (Rumo aos Antigos, em 1981).

Clique aqui para ouvir músicas de Ná Ozzetti no MySpace.

Dia 24/10, às 21h.

Entrada: R$ 16,00 (inteira), R$ 8,00 (meia-entrada) e R$ 4,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no Sesc).

Sesc Pompéia - Rua Clélia, 93; (11) 3871-7700; www.sescsp.org.br/sesc

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Jovens pernambucanos

Vitor Araújo e Rivotrill dividem palco em Sampa

Crédito: Divulgação

Por Silvio Luz

Não é de hoje que os talentosos pernambucanos elegeram São Paulo como uma segunda casa. Nesta sexta e sábado (23 e 24/10), é a vez do jovem pianista Vitor Araújo e a banda Rivotrill (foto) subirem ao palco do Auditório Ibirapuera, numa parceria que mistura muita música experimental e irreverência. O primeiro mistura Radiohead com Villa-Lobos, enquanto que o Rivotrill esbanja nas bases percussivas, indo do jazz à música folclórica.

Com apenas 20 anos - começou a tocar piano aos 11 -, Vitor revela em seu repertório a força do erudito mesclado ao popular, incluindo Luiz Gonzaga e alguns nomes da música clássica, como Bach e Chopin. No ano passado - quando lançou seu primeiro disco e DVD ao vivo, intitulado Toc -, foi eleito pela Associação Paulista de Críticos de Arte como melhor artista revelação. O pianista sobe ao palco acompanhado do flautista Júnior Crato, do percussionista Lucas dos Prazeres e do contrabaixista Rafa Duarte, do Rivotrill.

Por falar em Rivotrill, a banda é mais uma boa surpresa recifense. Depois de ganhar o festival Rec Beat 2007, Eluizo Júnior (flauta, saxofone e teclados), Rafael Duarte (contrabaixo) e Lucas dos Prazeres (percussão) só querem sair pelo país divulgando sua música experimental cheia de humor e jovialidade.

O encontro entre Vitor Araújo e a banda Rivotrill recebe o nome de Contos Esquecidos sobre Silêncio e Caos (ou O Cheiro dos Livros Desesperados). No palco, ambos fazem releituras de clássicos, entre eles Blue Rondo a La Turk, de Dave Brubeck, além de tocar cancões próprias.

Dias 23 e 24/10, às 21h.

Entrada: R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia-entrada).

Auditório Ibirapuera - Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Portão 2 do Parque do Ibirapuera; (11) 3629-1014; www.auditorioibirapuera.com.br

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Instrumental na faixa

Climas e texturas: Fóssil faz show gratuito em Sampa

Crédito: Divulgação

Por Silvio Luz

Depois de lançar o primeiro disco - Insônia, La Movimentacion Musicale Intermezzo Minimal - por meio do selo londrino Curve Music, com distribuição na Europa, Ásia e América do Norte, os cearenses do Fóssil investem pesado na divulgação do trabalho, que pode ser definido como um post rock misturado a ambiências e experimentações diversas. Nesta segunda (19/10), eles se apresentam no Sesc Consolação, em Sampa. A entrada é franca.

O grupo - que é mais um bom representante da efervescência da música instrumental brasileira dos últimos anos - se mudou para São Paulo há algum tempo para facilitar a divulgação do novo disco. Antes da estreia no mainstream por meio de um selo internacional, lançou dois EPs em 2004 (Desconforto) e 2006 (Walkmachine).

Construindo intensos e desabalados climas e texturas, a banda - formada por Vitor Colares (guitarra, violão e texturas), Eric Barbosa (guitarra e violão), Victor Bluhm (bateria e percussão) e Daniel Ajudante (baixo e texturas) - vai desenrolando uma intrincada teia de lembranças e paisagens sonoras, sem perder a mão no objetivo de experimentar e dialogar por meio da música.

Para conferir o som do Fóssil, clique aqui.

Dia 19/10, às 19h30.

Entrada franca.

Sesc Consolação - Rua Doutor Vila Nova, 245; (11) 3234-3000; www.sescsp.org.br/sesc

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

No Japão

Big Time Orchestra faz primeira turnê internacional

Crédito: Divulgação

Por Silvio Luz

Rock, soul e rockabilly são a especialidade da banda curitibana Big Time Orchestra. Depois de rodar o Brasil com shows irreverentes e de entrega total - marcados pelas coreografias engraçadas e figurino sempre impecável -, o grupo foi para o Japão ver o que as pessoas de olhinhos puxados achariam do seu trabalho. Na primeira turnê internacional, os curitibanos passaram por Okinawa e Ota-shi em Gunma, onde tocaram no Lotus Music Bar.

Depois de finalizar a turnê pelo Japão, a Big Time Orchestra retorna direto para Sampa e se apresenta no dia 29/10 no SESC Pompéia e dias 11 a 13 de novembro no Bourbon Street. E não pára por aí. Na sequência, Zorba Mestre (voz), Ronnie Panzone (guitarra), Fabiano Cordoni (baixo), Lilian Nakahodo (teclados), André Ricciardi (bateria), Everson Martins (sax), Marcio Rangel (sax), Jeronimo Bello (sax), Jack e Oscar Costa e Silva (trompete) e Raule Alves e Luiz Jiraya (trombone) fazem shows na terra natal.

Confira abaixo vídeo do primeiro show dos curitibanos em terras nipônicas:



Clique aqui para conhecer o trabalho da Big Time Orchestra no MySpace.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Kamau no Espaço + Soma

Papo reto: MC faz show e apresenta Non Ducor Duco

Crédito: Nina Morales/Divulgação

Por Silvio Luz

O MC paulistano Marcus Vinicius, mais conhecido com Kamau, trilha agora caminhos indepedentes, depois de fazer parte de diversos grupos de rap de Sampa. Lançou no ano passado seu primeiro disco solo, Non Ducor Duco, e logo entrou nas listas dos melhores de 2008. Emicida, KL Jay e Thalma de Freitas foram apenas alguns dos músicos que abrilhantaram ainda mais o disco. Neste sábado (17/10), a partir das 20h, Kamau manda suas rimas no Espaço + Soma, em Sampa, com participação do MC Jeffe e o DJ Erik Jay.

Lançando mão de metáforas e letras inteligentes, que criticam desde elementos da religião e comodismo social até as dificuldades de um artista independente e as distorções da mídia, o MC da zona norte já tem uma carreira sedimentada no hip-hop brasileiro. Já fez parte dos grupos Consequência, Quinto Andar e Instituto.

Para conhecer um pouco mais do trabalho de Kamau, acesse a sua página no MySpace. Lá, dá pra sentir um pouquinho da sua habilidade com o microfone e as palavras.

Dia 17/10, a partir das 20h.

Entrada: R$ 10,00 (R$ 8 com nome na lista - info@maissoma.com)

Espaço + Soma - Rua Fidalga, 98; (11) 3034-0515; maissoma.com

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Chiaroscope

Novo DVD: Pitty canta três músicas inéditas

Crédito: Caroline Bittencourt/Divulgação

Por Silvio Luz

Em Chiaroscope, novo DVD de Pitty - com previsão de lançamento para o final de outubro pela Deckdisc -, a cantora baiana não faz apenas um registro das gravações do disco Chiaroscuro, lançado recentemente. Além de vídeos das canções, o DVD conta com três clipes de músicas inéditas nos extras: Pra Onde Ir, Just Now e Sob o Sol (parceira de Pitty com Fabio Cascadura). Este último foi gravado em Salvador e traz impressões singulares dos dois artistas baianos sobre a terra natal.

O novo DVD foi filmado, dirigido, editado e roteirizado por Ricardo Spencer - o mesmo diretor do clipe Me Adora, que teve no YouTube mais de 1 milhão e 500 mil visualizações em 2 meses - no estilo "home movie", no qual todos os envolvidos operam a câmera em algum momento.

Nesta semana Pitty faz show de lançamento de Chiaroscuro em São Paulo (no Citibank Hall, dia 15/10) e no Rio (no Circo Voador, dia 17/10).

Assista abaixo um trecho de Chiaroscope:

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Prêmio cultural

Citibank abre concurso para novos artistas

Crédito: olimpiopinheiro.blogspot.com

Por Silvio Luz

Você é um artista que busca um lugar ao sol com sua arte? Então, se liga nessa. As inscrições para o Prêmio Citi Novos Artistas 2009 estão abertas até o próximo dia 23/10. A premiação pretende reconhecer jovens talentos e integrá-los ao circuito artístico brasileiro.

Abrangendo diversas modalidades artísticas, como desenho, arte digital, pintura, escultura, gravura, fotografia ou técnica mista, a inicitaiva vai premiar quatro obras vencedoras promovendo uma exposição coletiva dos trabalhos no Espaço Cultural Citi, que será inaugurada com grande divulgação e visibilidade para os artistas ganhadores.

A ficha de inscrição e o regulamento completo do Prêmio estão disponíveis para impressão no site www.citi.com.br, na categoria Destaques, e deve ser preenchida e enviada até 23 de outubro para a Diretoria de Assuntos Corporativos e Comunicação – A/C Prêmio Citi Novos Artistas 2009 na Av. Paulista, 1.111, 15º andar - CEP 01311-920, São Paulo – SP. Para mais informações, clique aqui.

sábado, 10 de outubro de 2009

Rapidinhas culturais

Kiss, Os Últimos Dias do Pornô, Silvia Machete...

Crédito: choquecultural.com.br

Por Silvio Luz

Jogada de marketing


A primeira edição da revista Billboard brasileira chega às bancas na próxima quarta-feira (14/10), com uma reportagem especial sobre o Kiss, a banda de rock que começou a ganhar dinheiro há mais de 35 anos com uma boa jogada de marketing. Antes de assinar contrato com uma gravadora, os mascarados já vendiam camisetas com gliter e fazia com que os fãs as exibissem na primeira fila dos shows. O artigo conta como o Kiss continua seu reinado na elite do merchandising – por décadas, os fãs estabeleceram essa relação com a banda, comprando suas camisetas, canecas, quadrinhos, camisinhas e caixões –, quanto faturou com isso nas últimas três décadas e meia e quem cuida de seus produtos e licenciamento. A revista ainda traz matéria sobre a última grande turnê de Roberto Carlos. A matéria do Kiss até deve ser legal, mas a revista poderia ter sido mais original na reportagem de capa, não? Afinal estreia é estreia.

Cidade olímpica

A cantora carioca Silvia Machete - divertidíssima em seus shows - volta à terra natal para se apresentar no evento que comemora os 20 anos do Centro Cultural Banco do Brasil Rio, neste domingo (11/10), às 22h. Ela abre o show de ninguém menos que Paulinho da Viola. As apresentações são gratuitas e é necessário retirar ingresso com duas horas de antecedência na bilheteria do CCBB.

Vivendo do Ócio

Os baianos da banda de rock Vivendo do Ócio estão felizes da vida. Além de ganhar o VMB no último dia 1º de outubro, eles se apresentaram no mesmo palco do Franz Ferdinand, Erasmo Carlos e Pitty, na mesma ocasião. Para comemorar o prêmio na categoria Aposta MTV, Jája (voz e guitarra), Luca (baixo e vocal), Davide (guitarra) e Dieguito (bateria) se apresentam na matinê do Inferno Club, em Sampa, neste sábado (10/10), às 17h. (Entrada: R$15 / lista R$10 - lista@infernoclub.com.br).

Choque Cultural

A fim de curtir uma exposição bacana neste sábado nublado e friorento de Sampa? Então corre para a galeria Choque Cultural (Rua João Moura, 997, Pinheiros) e confira logo três de uma vez: Supakitch & Koralie‏, Os Últimos Dias do Pornô (com pinturas de Rafael Coutinho - foto acima) e Pjota - artista que traduz em suas obras elementos agressivos e delicados, ao mesmo tempo. As três exposições seguem até o dia 14 de novembro, de terça a sábado, das 12h às 19h.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Cena Musical Independente

Concurso cultural seleciona 10 bandas iniciantes em SP

Crédito: Paulo Pereira/Divulgação

Por Silvio Luz

Mapear e dar visibilidade a grupos da cena independente é o objetivo do concurso cultural Cena Musical Independente - II Mostra Paulista de Bandas, realizado pela Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo. As inscrições foram prorrogadas até esta quarta-feira (07/10). Depois da primeira edição no ano passado - que teve participação da banda Móveis Coloniais de Acaju (foto) -, em 2009 a novidade é que bandas que já têm 1 CD lançado de maneira independente também podem participar.

No entanto, a intenção é valorizar mais aqueles grupos que têm pouca ou nenhuma condição de gravar um disco. Das 10 selecionadas, 4 serão bandas sem nenhum trabalho distribuído comercialmente por selo de gravadora ou estúdio.

Cada grupo vencedor vai receber o prêmio de R$ 5 mil e ainda terá uma música de sua autoria registrada em CD coletânea, para distribuição em bibliotecas, centros culturais, emissoras de rádio, sites de música e entre os próprios vencedores. Além disso, as bandas selecionadas participarão de um festival, nos dias 5 e 6 de dezembro, no Memorial da América Latina.

Para se inscrever, acesse o hotsite do concurso.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Cataia na Catraca

Maracatu e rock: banda invade metrô Santa Cecília

Crédito: myspace.com/bandacataia

Por Silvio Luz

Maracatu, afro-beat, cordel, côco, baião e ciranda, tudo misturado ao rock, vão invadir o metrô Santa Cecília, em Sampa, nesta segunda-feira (05/10), a partir das 18h. A banda paulistana Cataia lança mão de instrumentos variados - flauta, viola, violão, guitarra, cavaquinho, baixo, djembê, congas, pandeiros, caixa, zabumba, sanfona - para criar uma sonoridade pesada e impactante, com vocais desprendidos e letras que falam de temas corriqueiros do sertão nordestino.

A intervenção no metrô em pleno horário de pico faz parte do projeto Som Jovem, realizado pela Secretaria Municipal de Participação e Parceria. Além de estações do Metrô, estações da CPTM (trem) também contam com shows gratuitos todas as segundas e quintas-feiras. A intenção é dar espaço e visibilidade para bandas que estão começando.

Para ouvir o som da Cataia, clique aqui e acesse a página pessoal da banda no MySpace.

Dia 05/10, a partir das 18h.

Catraca do metrô Santa Cecília (linha vermelha do Metrô).

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Bruno Morais

Paranaense chega com estilo no Espaço + Soma

Crédito: Ivana Debértolis

Por Silvio Luz

Apresentando versões clássicas de samba e também cancões genuinamente autorais, o cantor paranaense Bruno Morais- que lançou seu segundo disco, A Vontade Superstar, neste ano - chega a Sampa para show no Espaço + Soma neste sábado (03/10), com estilo particular e desprendimento.

Acompanhado de Zé Ricardo Passeti (violão), Guilherme Kastrup (bateria e percussão), Ricardo Prado (baixo e teclado), Guilherme "Guizado" Mendonça (sopros) e Jozé Aurelio (percussão), o músico apresenta canções desfiadas por vocal primoroso e ritmos que passeiam pelo samba, funk, bossa-nova e reggae, sem contar as influências mil que vão de Cartola a Pink Floyd.

Para ouvir a produção musical de Bruno Morais, clique aqui.

Dia 03/10, a partir das 20h.

Entrada: R$ 10,00 (R$ 8,00 com nome na lista info@maissoma.com)

Espaço + Soma - Rua Fidalga, 98; (11...; maissoma.com

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Clipe - Depeche Mode

Vídeo de Hole To Feed é bem-humorado e descontraído

Crédito: anarkaos.files.wordpress.com

Por Silvio Luz

O videoclipe da música Hole To Feed, terceiro single do mais recente trabalho de estúdio do Depeche Mode, The Sounds Of The Universe, traz humor e descontração ao retirar a banda dos holofotes e inserir pessoas desconhecidas para representar a banda no palco, enquanto casais da plateia começam a se beijar descontroladamente, sem pudor nenhum. O vídeo foi dirigido por Eric Wareheim.

Confira:

Depeche Mode - Hole To Feed